segunda-feira, 31 de outubro de 2016

ainda bem...



Marisa Monte
Apenas, ainda bem...

segunda-feira, 3 de outubro de 2016

le strade di Aleppo...




Vago per le strade di Aleppo
la polvere è la mia seconda pellet
la rassegnazione è il mio unico sentimento
niente rabbia, né odio, né dolore, nemmeno paura
Vago per le strade di Aleppo
a volte mi chiedo se la morte non sia un'artista
perché quell'enorme chiazza di sangue
impressa su ciò che resta di un muro
sembra un quadro astratto
ed il colore rosso è stato strappato dal tramonto di fuoco
che si intravede tra le case smembrate

Vago per le strade di Aleppo
senza una meta
ed è come se vagassi per le strade di Mogadiscio
le strade di Sarajevo
le strade di Beirut
le strade di Hiroshima
le strade di Norimberga
le strade di Verdun...
perché l'architetto della guerra
le sue città
le disegna tutte uguali

segunda-feira, 14 de março de 2016

do que permanecerá...

John Pototschnik, For a Moment, All the World Was Right, 2012
Definitivo.
Um amor definitivo.
Que se quer dizer, ao dizê-lo?
Quer-se falar do para sempre, do que permanecerá.
Não são as palavras que se dizem, são elas que se impõem em nós.
Para sempre...
Bem se sabe da pequenez e finitude, que a arrogância humana não anulam, duma existência.
E como criação humana, connosco partilham, as palavras, a temporalidade. Parecem perdurar bem mais, porém a humanidade é o seu horizonte temporal.
Definitivo, é  o que se define, o que se escolhe, e assim sendo, será o que permanecerá em nós.
Para sempre...

domingo, 17 de janeiro de 2016

caminhar...





Sempre bom caminhar pela cidade.
Conhecê-la, como se fosse possível apropriarmo-nos dos lugares, e de alguns recantos.
E, como se mostrá-la a alguém a fizesse mais íntima.
Por isso se quer voltar, para voltar a falar das ruas... e da ave que no céu, nos aponta a felicidade...
Voltemos.