domingo, 19 de fevereiro de 2012

Fosse sinfonia...

 

Minha alma é uma orquestra oculta

Minha alma é uma orquestra oculta; não sei que instrumentos tange e range, cordas e harpas, tímbales e tambores, dentro de mim. Só me conheço como sinfonia.

Todo o esforço é um crime porque todo o gesto é um sonho inerte.

As tuas mãos são rolas presas.
Os teus lábios são rolas mudas.
(que aos meus olhos vêm arrulhar)

Todos os teus gestos são aves. És andorinha no abaixares-te, condor no olhares-me, águia nos teus êxtases de orgulhosa indiferente.

(...)

Meu corpo treme-me a alma de frio... Não um frio que há no espaço, mas um frio que há em vir a chuva...

Todo o prazer é um vício, porque buscar o prazer é o que todos fazem na vida, e o único vício negro é fazer o que toda a gente faz.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Ainda e sempre...


Há tantos anos atrás, por estes dias, sofria a tua perda. Não lembrava já, disso.
Hoje vi-te, e fez-se de novo presente a dor, bem mais que a lembrança.
Hoje vi-te, sem te ver (apenas olhei uma foto tua, nesse "lugar" onde as pessoas se fazem presentes no mundo).
Olhei-te o rosto, nada vi de diferente, nem a passagem dos anos, ainda vi a beleza.
E olhei-te os olhos. Esses olhos que tanto me olharam, e neles não vi nada de mim.

Ainda me dói o teu fim...