sexta-feira, 20 de julho de 2012

do devir...



Na verdade, ainda que apreciemos o devir, é-nos difícil aceitar a mudança, a alteração do ser.
(ah,  mas o Ser é imutável, perfeito e eterno...)
Seríamos outros se o mundo fosse composto não de mudança mas de imutabilidade.
Procurámos fazer permanecer, fixar, o que nos emociona, o que nos cala...
É isto que uma fotografia nos leva a pensar.

sexta-feira, 6 de julho de 2012

do silêncio...


Que se  pode fazer para emergir deste silêncio?
Que fazer para sair deste silêncio que nos cala as palavras?
Que poesia nos pode resgatar?
Ainda nos salvará alguma ternura?
Com que olhos procurar a poeisa do mundo?
Em que gestos inventar a ternura?
Que cabe no silêncio?
Vida, poesia e ternura, sempre.