domingo, 27 de novembro de 2011

Sol de Inverno...



Sol de Inverno, que nos é gratuito, que nos aquece o corpo, que nos aquece a alma, acaso deixássemos a alma a ele se expor...

terça-feira, 22 de novembro de 2011

emoção...

Às vezes quer-se voltar a um tempo de emoção (...) precisa-se de poesia, de emoção...de qualquer coisa que encha o coração.
Bem se sabe do ridículo...


          Eu só sabia olhar... 

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Seguir o vento...


                    Hoje de manhã saí muito cedo,
                    Por ter acordado ainda mais cedo
                    E não ter nada que quisesse fazer...


                   Não sabia que caminho tomar
                   mas o vento soprava forte,
                   E segui o caminho para onde o vento me soprava nas costas.
                   Assim tem sido sempre a minha vida, e assim quero que possa ser sempre —
                   Vou onde o vento me leva e não me deixo pensar.


                              Alberto Caeiro, In Poesia ,

      Pudesse eu seguir o vento e não pensar....

              

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

When do the bells ring for me?


Edward Hopper (1882-1967)
Cape Cod Evening  1939

I wonder when do the bells ring for me
when someone tugs a heartstring for me?
when does it come my time?
when does the poem rhyme?
when do the songs they sing, sing for me?

to those who say "hey, wake up and feel life"
I say "i'm ready, just show me the way"
show me those arms that say "welcome to real life"
and we'll stay, we'll stay

how many parties more can i run to?
how many little loves can there be
before it's all a bore?
forget it, i want more
I want someone who wants want more of me
 like making promises good in the daylight
the thing is here am i, where is she?
when is it my chance?
when is it my dance
when do the bells ring for me?

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Chove!


Chove!
Chove...

Mas isso que importa!,
 se estou aqui abrigado nesta porta
 a ouvir a chuva que cai do céu
uma melodia de silêncio
que ninguém mais ouve
senão eu?

 Chove...

Mas é do destino
de quem ama
ouvir um violino
 até na lama.

José Gomes Ferreira... dito por Mário Viegas

terça-feira, 1 de novembro de 2011

hipertexto...


Este hipertexto (fragmentos de um longo texto dispersos por folhas, cadernos, e sei lá mais o quê),  feito para ser lido, como se fosse possível que tu algum dia o lesses...Não, não é possível.
Neste hipertexto, onde no passado a dor foi profunda, permanece o vazio e o quase nada, o resto fica imperceptível, soubesse eu escrever...
O resto está para além da lembrança dessa dor, está na espera, na esperança, e em noites de luar...